Depois de muitos embates nos bastidores e expectativas dos economistas, o Governo Federal decidiu o futuro dos preços da gasolina. Para o consumidor, o resultado será um preço mais alto, mas em valor menor que o esperado pelos próprios especialistas. Além disso, o dia teve uma excelente notícia para algumas categorias do transporte.
Isso porque o governo anunciou os impostos sobre a gasolina, o etanol e o diesel. A gasolina terá um tributo de R$ 0,47; o etanol de R$ 0,02 e o diesel seguirá sem imposto até o final do ano. O mesmo vale para o gás de cozinha.
Gasolina mais cara
O Governo Federal optou por retomar a tributação sobre a gasolina na tarde de hoje (28). A incidência começa amanhã (1°), em todo o país. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a volta do PIS e do Cofins serão de R$ 0,47. Contudo, o preço para os consumidores vai subir um pouco menos, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Segundo os cálculos da associação, o preço do litro deve aumentar R$ 0,25 para o consumidor. Os próprios economistas já haviam dito que o preço poderia aumentar R$ 0,69. Contudo, ao mesmo tempo em que o governo anunciou a volta dos impostos, a Petrobras anunciou a redução do preço da gasolina para as distribuidoras. A partir de amanhã, o preço da gasolina passará de R$ 3,31 para R$3,18 por litro nas distribuidoras. O impacto é uma queda de R$ 0,13.
Segundo especialistas, a gasolina do Brasil ainda continua uma das mais caras do mundo, se comparado com a Paridade de Preço Internacional (PPI). Com isso, ainda há espaço para uma nova redução do preço da gasolina, mas o governo não tem perspectivas de fazer um novo reajuste para baixo.
Dessa forma, a redução às distribuidoras serviu para abater, em partes, o aumento causado pela volta dos tributos. Além disso, a volta dos impostos permitirá ao governo arrecadar R$ 28 bilhões até o final do ano para colocar as contas públicas em dia.
Fonte:
Mín. 23° Máx. 34°
Mín. 22° Máx. 36°
Chuvas esparsasMín. 22° Máx. 31°
Chuva