A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, prometeu na noite desta terça-feira, 7, fortalecer o combate ao feminicídio e ao estupro no Brasil.
A declaração, feita durante pronunciamento as emissoras de rádio e TV, ocorre na véspera do Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março. “Em pleno 2023, não é admissível que o país registra um feminicídio a cada 7 horas e um estupro a cada dez minutos. Isso tem que parar”, reforça a ministra.
Para atender as vítimas e combater estes crimes, ela diz que o Ministério das Mulheres está reconstruindo a Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180. “Nesse telefone, é possível registrar denúncias contra qualquer tipo de violência de gênero e receber informações e orientações sobre como proceder em situações deste tipo”, explica Cida Gonçalves.
A ligação é gratuita de qualquer lugar do país e o serviço funciona 24 horas por dia. Outro fala que foi destaque no discurso da ministra é o ‘conjunto de pactos e medidas’ contra o assédio sexual no ambiente de trabalho.
“O mundo do trabalho também precisa nos respeitar. Hoje, trabalhadora que exerce a mesma função que os homens recebem salários 30% menores. Acabamos de apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei para proibir essa discriminação. Se o trabalho é igual, o salário também tem que ser igual. Nada mais justo”, inicia. “Seguiremos atuando com mais um conjunto de pacto e medidas contra o assédio sexual e o assédio moral no mundo do trabalho”, acrescenta Cida Gonçalves.
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também assinou um decreto, segundo o qual toda empresa contratada pela administração pública federal deverá reservar 8% de suas vagas para as trabalhadoras vítimas de violência.
O Ministério das Mulheres foi criado neste ano para cuidar das principais demandas do público feminino.
Em 2003, durante o primeiro governo Lula, foi criada a Secretaria Especial das Mulheres.
Fonte: Jovem pan
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