A freira amiga do papa Francisco que quebrou o protocolo e se aproximou do caixão é Geneviève Jeanningros, de 81 anos. Pouco tempo após o pontífice ser colocado na Basílica de São Pedro, a irmã foi levada para o cordão de proteção, onde permaneceu alguns minutos.
"A religiosa conheceu o papa há algum tempo; ela escreveu para ele logo depois da eleição, relembrando a história de uma tia missionária na Argentina que desapareceu durante a 'Guerra Suja'", conta o Vatican News. "A correspondência nunca parou e Francisco, em uma audiência com artistas de rua, chegou a desejar a ela um feliz aniversário".
A irmã Geneviève, conta a agência do Vaticano, também levou familiares de um médico americano morto pela pandemia de Covid-19 a Roma para se encontrar com o papa, após ele ter tido o funeral católico recusado por ser homossexual.
Em 2024, a irmã encontrou-se com o papa Francisco, na Audiência Geral, em junho, junto com um grupo formado por: homossexuais, transexuais, um casal de catequistas, uma jovem engajada na Pastoral Carcerária.
Na época, Geneviève afirmou que não conhecia as pessoas, mas que não perguntou a eles sobre sua orientação sexual.
"O que importa para a irmã Geneviève é 'ir aonde a Igreja tem mais dificuldade de ir', conforme desejava Charles de Foucauld, de quem as Irmãzinhas de Jesus herdaram o carisma", disse o Vatican News sobre o encontro.
Auxiliada por um segurança, a irmã foi levada para o cordão de proteção, onde permaneceu alguns minutos carregando uma mochila verde nas costas. Ocasionalmente, ela levava a mão ao rosto e chorava a morte do amigo, enquanto observava o pontífice.
Fonte: G1
Mín. 21° Máx. 33°
Mín. 21° Máx. 33°
ChuvaMín. 21° Máx. 30°
Chuvas esparsas