Em Belém do Pará, onde o açaí está na base da alimentação, quase um arroz com feijão diário que acompanha carnes e peixes, o encarecimento do produto tem impacto no dia a dia de consumidores e milhares de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva.
Só nos quatro primeiros meses do ano, o preço do açaí tipo grosso, o mais apreciado, vendido ao consumidor em Belém aumentou 56%, segundo levantamento do Dieese-Pará: começou o ano em R$ 35,67 por litro e, no último mês, era vendido a R$ 52,10.
Há uma questão relacionada à legislação local. Hoje, a cadeia artesanal de açaí em Belém não pode congelar a polpa como as fábricas fazem, por regras sanitárias.
A ideia é que, se eles conseguissem congelar em tempos de fartura, poderiam garantir que vai ter açaí no prato em Belém o ano todo.
Um projeto que modificava a lei chegou a ser aprovado, mas foi vetado pelo governador Helder Barbalho.
O governo do Pará vetou o projeto que permite o congelamento artesanal de açaí justificando uma "falta de parâmetros técnicos para congelamento seguro", além da necessidade de uma legislação federal sobre o tema.
O repóter Vitor Tavares explica a situação no vídeo.
Link do video: https://www.instagram.com/reel/DKdQd_YPSgA/?igsh=MW9kd3FkM2RyZWo2cg%3D%3D
Fonte: BBC Brasil
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