O Supremo Tribunal Federal retoma, nesta quarta-feira (4), o julgamento sobre a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos falsos e danosos publicados nas redes sociais.
Um exemplo do quanto esse tema é relevante para a sociedade está em uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro: o NetLab identificou, em apenas dez dias, quase 2 mil anúncios fraudulentos na internet.
Atualmente, no Brasil, as grandes plataformas digitais e as gigantes da tecnologia só são obrigadas a retirar do ar algum conteúdo falso depois de uma decisão judicial.
“Hoje, a gente tem uma situação onde elas (plataformas digitais) são as únicas empresas que não são responsáveis pelos serviços que prestam. Então, se você é um restaurante, você é responsável pela comida que oferece. Se você é uma escola, é responsável pelo ensino que presta às crianças e, no caso delas, são responsáveis pela distribuição de conteúdo, que é o produto que vendem, de alguma maneira, para os consumidores, usuários e para a sociedade”, diz Marie Santini, diretora e fundadora do NetLab/ UFRJ.
Falsas indenizações a vítimas de fraudes no INSS são oferecidas com o uso indiscriminado da inteligência artificial. Em um anúncio, a credibilidade do jornalismo do g1 é usada por criminosos. Uma voz robótica parecida com a da apresentadora assume a tela, atraindo quem assiste para uma armadilha digital.
Segundo o NetLab, da UFRJ, 95% dos anúncios fraudulentos analisados em março direcionaram o usuário para um aplicativo de conversa onde o golpe foi consumado.
Veja a reportagem completa em g1.com.br/jn
Fonte: Jornal Nacional
Mín. 20° Máx. 36°
Mín. 20° Máx. 35°
Tempo limpoMín. 22° Máx. 35°
Tempo limpo