Cinco especialistas em roubo a bancos foram presos após arrombarem sete agências no Espírito Santo e em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha escolhia agências específicas e executava os crimes nos fins de semana ou feriados. O prejuízo deixado pelo grupo ultrapassa R$ 2 milhões.
As prisões da Operação Serra Sede, realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, foram realizadas no dia 15 de maio nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (4).
Ricardo Moreira Gomes, de 34 anos; Maikon Ferraz Gonçalves, 35; Paulo Cezar Teotonio da Silva, 39; Leonardo Costa de Souza, 39; e Rondinelli Batista Antônio, 39, vão responder por furto, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O grupo era investigado desde fevereiro, quando uma agência na Serra, Grande Vitória, foi assaltada pela quadrilha.
O g1 não conseguiu contato com as defesas dos presos.
De acordo com as investigações, o grupo estudava o local antes de executar o assalto e tinha como alvo principal agências do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).
O chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro, explicou com a quadrilha atuava.
"Trata-se de uma organização criminosa composta por cinco indivíduos com suas tarefas muito bem desenhadas e todos eles de fora do estado. Eles eram especialistas nisso e com especialista em arrombamento de porta e de cofre, com ferramentas específicas para isso, entravam no banco e furtavam todo o dinheiro", destacou.
No Espírito Santo, o alvo foi uma agência da Serra, que teve R$ 500 mil roubados. A suspeita é que o grupo tenha escondido ou lavado o dinheiro, já que nenhuma quantia foi apreendida durante a operação.
A quadrilha também tentou roubar uma agência de Vila Velha, mas o restabelecimento da energia impediu a ação.
Dentre as medidas utilizadas, o grupo desligava a energia da agência escolhida, o que desativava o sistema de videomonitoramento, e também escolhia cometer os furtos em dias de menos movimentação na agência, como sábados e feriados.
"O chefe da organização vinha ao local, organizava todas as viagens, os hotéis ficavam aproximadamente três a quatro dias na região, estudando todo o estabelecimento. Agiam propositalmente em fins de semana e feriados, porque são especialistas em cortar o padrão de energia da instituição financeira", completou.
Fonte: Cnn Brasil
Mín. 20° Máx. 36°
Mín. 20° Máx. 35°
Tempo limpoMín. 22° Máx. 35°
Tempo limpo