Mesmo após anúncios de recomposição, os recursos discricionários para o funcionamento básico das universidades federais permanecem abaixo dos níveis registrados entre 2016 e 2019 — período que abrange os governos Temer (MDB) e início da gestão Bolsonaro (PL).
Esse tipo de verba cobre despesas como água, luz, internet, manutenção predial, limpeza, segurança e materiais, além de benefícios a servidores como auxílio-transporte e alimentação.
Segundo o centro de estudos SoU_Ciência, os valores liquidados aumentaram nos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula (2023 e 2024). No entanto, ao desconsiderar os benefícios pagos aos servidores, o orçamento real destinado à estrutura das universidades continua inferior ao período pré-pandemia — mesmo com os números corrigidos pela inflação.
Em 2016, por exemplo, as universidades federais liquidaram R$ 6,7 bilhões em despesas discricionárias, já ajustadas. Em 2024, esse valor ainda não foi alcançado.
O Ministério da Educação (MEC) afirmou que vem realizando um esforço de recomposição orçamentária após anos de cortes entre 2016 e 2022.
Fonte: Folha de Goias
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