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Trump determina retomada de testes com armas nucleares

Segundo a Reuters, o último experimento desse tipo foi em 1992

30/10/2025 08h57
Por: Canal Criativa
Trump determina retomada de testes com armas nucleares

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ordenou o Departamento de Guerra do país a testar as armas nucleares devido ao programa de testes dos outros países. O republicano deu a declaração nesta quarta-feira (29), no horário de Brasília -- quinta (30), no horário da Coreia do Sul, onde está o presidente.

"Os Estados Unidos têm mais armas nucleares do que qualquer outro país. Isso foi alcançado, incluindo uma atualização e renovação completa das armas existentes, durante o meu primeiro mandato. Devido ao imenso poder destrutivo, ODIEI fazer isso, mas não tive escolha! A Rússia está em segundo lugar, e a China vem bem atrás, mas estará em pé de igualdade dentro de cinco anos", afirmou em uma rede social.

"Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento da Guerra a começar a testar as nossas armas nucleares em igualdade de condições. Esse processo terá início imediatamente", concluiu.

Segundo a agência de notícias Reuters, o último teste nuclear dos EUA foi realizado em 1992.

Horas depois, a China e a Rússia reagiram ao anúncio de Trump. Os chineses fizeram um apelo para que os EUA não conduzam testes com armas nucleares, enquanto os russos disseram que farão o mesmo caso os americanos testem seus armamentos.

A declaração de Trump ocorre após um teste russo anunciado pelo presidente Vladimir Putin. O governo afirmou que a Rússia testou um super torpedo nuclear submarino Poseidon com capacidade nuclear e declarou que a ação foi um "enorme sucesso".

"Poseidon é único em sua velocidade e profundidade de movimento. Não pode ser interceptado", disse Putin.

Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia descreveram o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de gerar ondas radioativas no oceano para tornar cidades costeiras inabitáveis.

Este foi o segundo teste russo realizado nesta semana. Neste domingo (26), a Rússia já havia testado seu novo míssil nuclear Burevestnik, uma arma considerada "invencível" pelo presidente russo.

O exercício foi criticado pelo presidente americano Donald Trump, que devolveu uma ameaça de que seu país tem um submarino nuclear posicionado na costa da Rússia.

Segundo os EUA, a China mais do que dobrou o tamanho de seu arsenal, passando de cerca de 300 armas nucleares em 2020 para 600 em 2025. Autoridades militares estimam que o país terá mais de mil armas nucleares até 2030. Um desfile do Dia da Vitória em setembro exibiu cinco capacidades nucleares capazes de atingir o território continental dos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a Reuters, testes como esses fornecem evidências sobre o que qualquer nova arma nuclear é capaz de fazer — e se as armas mais antigas ainda funcionam.

Além de oferecer dados técnicos, o experimento seria visto na Rússia e na China como uma afirmação deliberada do poder estratégico dos Estados Unidos.

Fonte: G1

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