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Gerente e empresário são acusados de fraudar empréstimos em Fortaleza e desviar R$ 1,33 milhão da Caixa em um ano

Banco requer devolução de dinheiro

30/10/2025 09h38
Por: Canal Criativa
Gerente e empresário são acusados de fraudar empréstimos em Fortaleza e desviar R$ 1,33 milhão da Caixa em um ano

A Caixa Econômica Federal pediu à Justiça que um ex-gerente e um empresário sejam condenados a ressarcir R$ 1,33 milhão desviado do banco entre 2013 e 2014. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresários criavam empresas e pediam empréstimos na Caixa usando documentos e informações falsas. Os crimes aconteciam em agências em Fortaleza.

Nessas agências, o então gerente Israel Batista Ribeiro Júnior teria usado sua função para liberar empréstimos fraudulentos e facilitar as operações irregulares realizadas pelo grupo de empresários.

Segundo a denúncia, os contratos foram concedidos às empresas Lokaf Locação de Máquinas e Serviços, JK Terraplanagem Construções e Serviços e Jokaf Comércio de Brinquedos, todas ligadas ao grupo. O dinheiro era então movimentado em contas pessoais e empresariais para “dissimular a origem ilícita dos valores obtidos ilegalmente”.

O ex-gerente é acusado de “receber, para si, em razão da sua função, vantagem indevida no valor de R$ 50 mil”, paga por Antônio Deoclides Soares de Oliveira, apontado como líder do grupo, com ajuda de Karolyna Alves Fonseca.

O grupo foi alvo da Operação Fidúcia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março de 2015 para investigar fraudes em agências da Caixa no Ceará.

Nas alegações finais, o MPF pediu a absolvição de três réus, Paulo Regis da Silva Arruda, Alex da Silva Oliveira e Maria dos Navegantes Viana da Silva, por falta de provas. Também solicitou a extinção da punibilidade por prescrição do crime de associação criminosa para Israel Batista, Karolyna Fonseca e Antônio Deoclides, além do desmembramento do processo em relação a Karolyna, cujo caso está suspenso por não ter sido localizada.

A Caixa, como assistente da acusação, reforçou o pedido do MPF e requereu ainda a condenação de Israel Batista e Antônio Deoclides ao ressarcimento integral dos valores desviados, “atualizados até a data do pagamento”.

Com as defesas agora apresentando suas alegações finais, o processo deve seguir para sentença na 32ª Vara Federal de Fortaleza.

Fonte: Jornal Jangadeiro

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